De novo para o avião. Cansado, com o corpo doído, ele se encaminha para o embarque. Última chamada, ele já escutou, e ainda assim não consegue dar ao corpo a devida energia que o leve até o assento 14B. Putz, nem janela ele consegue.
É o quinto vôo em duas semanas. E como a cidade em que vive tem um aeroporto desgraçado de ruim, com companhias aéreas não confiáveis, tem que ir sempre um dia antes. Deixa de trabalhar durante o dia para viajar. Não dorme em casa, não dorme nos braços de quem ama, para viajar.
Ainda se lembra de quando era pequeno, que olhava aviões admirado, sonhando com o dia em que voaria freqüentemente. A primeira viagem foi um sucesso, puro prazer.
E agora, que estou atrasado para pegar o próximo e com uma baita vontade de continuar escrevendo sobre o tema, tenho que largar. Quem sabe eu consiga terminar decentemente esse texto mais tarde.
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