Putz, que merda!! Basta uma nova mancada para nos lembrarmos de tantas outras que cometemos ao longo da vida. Me lembro sempre de quando errei o dia de um exame de Língua Inglesa que vinha da Inglaterra, ou seja, inadiável e sem jeitinho para consertar. Tive que praticamente me ajoelhar na frente da gringa que cuidava do exame para me deixar fazer a prova (desde que eu não contasse para ninguém o que tinha acontecido). Foi mal, muito mal.
Os porretes que tomei e que me fizeram fazer várias cagadas também estão marcados na memória, ainda que com grandes borrões que me impedem de sentir ainda mais vexame retroativo do que já sinto ao me lembrar (parcialmente) deles. Vômitos em lugares impróprios, dormir abraçado com uma privada, entortar o eixo do carro de meus pais (detalhe: que fora pego por mim sem consentimento deles), chegar bêbado ao trabalho (ainda que eu estivesse demissionário, mas mesmo assim), enfim, a bebida já me fez fazer várias cagadas.
No trabalho, sempre há espaço para novas cagadas. Esta foi mais uma delas. Mas tudo bem. Talvez o único sinal de nosso aprendizado é que a gente vai cometendo novas cagadas com o passar do tempo, tentando não repetir as antigas. Sempre uma nova merda para cada ocasião. Pois já acho que é impossível parar de cometer cagadas. E já que é impossível, espero pelo menos aprender a me limpar.
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