É um sentimento fascista, eu sei, querer a morte de quem não se adaptou às regras sociais e de progresso da humanidade. Tento racionalmente combater esse sentimento, rezando para tentar entender que são espíritos desviados, influenciados por outros maus espíritos e que não tiveram, em sua vida, chances de serem acolhidos com amor. Tento ser cristão de verdade, perdoar quem erra. Mas anda difícil
Anda difícil pois há muita maldade e sujeira nesse mundo. Falando dos políticos, a faxina da Dona Dilma é só fachada, não varre nada, continua tudo debaixo do tapete, e o que muda é o tapete, não o que está embaixo. No caso do crime, é como enxugar gelo. Prende-se quem vende a droga, mas como a droga chega até esses bandidos? Até onde se saiba (e o Google Earth mostra bem claro), não há plantação de coca nos morros cariocas. Com certeza há peixes graudíssimos por trás (será que políticos?). Mas esses não vão presos. E os ladrões comuns, esses dos caixas automáticos, das casas arrombadas, esses chegam até a ser pobres coitados no meio desse cenário de desilusão.
É triste admitir que tenho sede de sangue. Talvez admitir seja o primeiro passo para combatê-la e daí rezar mais, fazer mais coisas boas, fazer mais o bem. Talvez a sede passe, mas a vontade de que um dia haja justiça de verdade não. E para isso, é necessário trabalhar. Ao trabalho, pois!
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