Softwares colaborativos. Esse é um termo que vai ficando comum a cada dia que passa. Basicamente, isso se trata de gente que, independente de onde estiver no mundo, trabalha em um mesmo projeto graças à internet. O potencial de criação é praticamente infinito.
Veja só, já hoje filmes de animação 3D são feitos em quase todo o planeta. Um cara faz um roteiro, passa as necessidades de animação para um grupo de pessoas, que repassa detalhes dessa animação para quem as faz. E cada criador pode decidir se o conteúdo fica público ou não. Por exemplo, um cara foi contratado para fazer um vaso 3D. Feito o vaso, usado no filme, ele pode decidir se deixa o vaso público, isso é, em qualquer outro filme que for preciso usar um vaso, e se aquele vaso preencher os requisitos, basta baixar o código do vaso e pronto.
Mas pense em outras coisas. Um livro pode ter infinitos autores, infinitos finais, todos dependendo da quantidade de pessoas que se dispõe a colaborar com ele. (Será que no caso de muitas pessoas escreverem sobre um tema, as conclusões convergem para um mesmo lugar?).
Ou o cara pode criar um riff de guitarra, por exemplo, e jogar o riff na internet. Um baterista pega o riff e faz uma base em cima, e joga de novo na net. Daí aparece um baixista, ou um tocador de bongô, ou um citarista, sei lá, o instrumento que você quiser, e temos a cada nova contribuição uma nova música.
O lance é muito bacana. Restará saber se alguém ganhará dinheiro com isso, e talvez esse seja o problema em tornar tudo ainda mais popular.
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